terça-feira, outubro 31, 2006

EXCLUSIVAS: ANLIS - Gothic Metal


Em apenas sete meses de existência, a banda Anlis já está ganhando o respeito de todos, e promete ser uma das mais importantes revelações do cenário underground gaúcho, eles fazem um gothic metal de primeira. A banda está em processo de composição da sua primeira demo, intitulada “The Sings”. No seu line-up temos Marcus Vinícius Manzoni(guitarra e vocal), Rose Antunes(vocal), Alan Pires (guitarra), Diego Neves(baixo), César Braga(bateria), e Thiago Ramos(teclados). Para saber esses e mais detalhes, fomos bater um papo com o guitarrista e vocalista Marcus Vinícius. Confira:
deathfrontier d.z.: Tocar metal em uma cidade pequena como Santiago não é uma tarefa fácil, mas nota-se por incrível que pareça que depois do lançamento de Endless Road, a aceitação está sendo muito boa, não só em Santiago, como também na região, como vocês vêem esse acontecimento?
Marcus Vinícius: Santiago é uma cidade difícil de lidar, nada nunca está bom. Ninguém nunca gosta de nada. Mas confesso que a Anlis ficou muito animada com a quase total aceitação do público santiaguense. Apesar de sermos odiados por alguns.

deathfrontier d.z: Você e o Alan já estão tocando juntos de longa data, mas antes tinham um projeto prog metal, como foi essa mudança para o Gothic?
Marcus Vinícius : (risos) Como tu podes ver, estamos ouvindo o Awake, esse álbum sempre foi o meu preferido do Dream Theater, mas como todos os guitarristas de 15 anos, sonhavam em ser virtuosos, assistíamos aos dvds do Dream Theater achando um máximo os solos da velocidade da luz, mas aos poucos a prestamos atenção nos pequenos detalhes e na harmonia de todas as coisas, que pra nós é o que mais importa na música, o sentimento e a harmonia de todas as coisas. E percebemos, é claro, que o prog metal não estava no nosso espírito, deixando florescer o que realmente estava em nós.

deathfrontier d.z.: Mas nota-se que ainda existem muitos elementos progressivos na banda, isso está no sangue?
Marcus Vinícius : Até hoje e pra sempre serei fã de Pink Floyd, portanto o verdadeiro progressivo ainda existe em mim. E vale a pena lembrar que o Diego é um fã de Dream Theater.

deathfrontier d.z.: Há planos para lançarem aquele projeto que ficou engavetado?
Marcus Vinícius: Se o Bruno permitir, desta vez poderá ser lançado em uma forma totalmente ao estilo da Anlis.

deathfrontier d.z.: Onde vocês buscam inspiração para compor?
Marcus Vinícius : Buscamos inspiração no fim de tudo, nos sinais que estão aí, batendo na cara, na morte, na dor, na tristeza e, principalmente na raiva que sentimos de nós mesmos.

deathfrontier d.z: Como vai ser o processo de gravação da primeira demo?
Marcus Vinícius: Vamos nos retirar do meio urbano durante uma semana, vamos para Ernesto Alves, um lugar perto de um rio e de árvores. Queremos unir bem os integrantes em uma espécie de retiro espiritual, para que na hora da gravação tudo fique bem e que fique tudo muito bom.


deathfrontier d.z.: Nos shows ao vivo o set ainda conta com um repertório bastante variado, tendo covers de bandas de trash, black, new wave, etc. Vocês possuem influências desses outros estilos?
Marcus Vinícius: Quanto à covers, nós ainda vamos tocar até Pink Floyd. Mas tem bandas como Depeche Mode, Pardise Lost, Metallica e My Dying Bride, que levamos muito em consideração, em termos de nos influenciar em alguma coisa.

deathfrontier d.z.: Como foi a idéia de colocar os belos vocais de Rose Antunes na banda?
Marcus Vinícius: A Rose já era uma estudante de canto lírico e também amante de The Cramberries, além de tudo canta muito bem, e também queríamos uma mulher no vocal para completar o “feijão com arroz” e ficar mais meloso.

deathfrontier d.z.: Agora a banda ainda conta com um 6° elemento, o empresário Digão, que também da um grande apoio ao cenário underground com o site javarock, como foi a idéia de chamar o Digão para assumir esse importante papel?
Marcus Vinícius: O digão sempre apoiou o rock ‘n’ roll santiaguense desde o princípio de tudo e sempre foi nosso amigo. Não enchergamos outra pessoa tão competente como ele para assumir o cargo. Ninguém melhor para lidar com a parte burocrática metaleira.

deathfrontier d.z.: O que você acha da cena underground hoje em dia?
Marcus Vinícius: Às vezes tenho medo que o underground tenha chegado ao seu fim. Eu olho para traz e vejo como deveria ser bom o underground dos velhos tempos, e agora com um monte de inovações e modernidades, penso que o underground acabou. Olho ao redor atualmente e fico muito contente em ver uma grande leva de pessoas ainda cultivando o underground.

deathfrontier d.z.: Finalizando a primeira exclusiva da nova fase do Death Frontier Zine, deixe uma mensagem ao underground.
Marcus Vinícius: Meu amigo, se tu és do underground continue conosco, ouça ETERNAL SORROW, balance a cabeça e diga YEAH. Agora se você não é do underground vire as costas e saia andando.

CONTATOS: gottraven@hotmail.com
Página da banda: http://www.purevolume.com/anlis


Christian Tier

domingo, outubro 22, 2006

SWAMPY [thrash/death metal] release


A Swampy é uma banda santamariense que se constituiu em meados de Dezembro do ano de 2004. Ela é formada por Bruno Ramos Vaz (voz e baixo), Maurício Silveira (guitarra) e Alberto Ramos Lautenchlager (bateria).A banda surgiu da união dos dois primeiros membros (ex-Jardim Zehn) com o terceiro elemento (projeto Aghressor) devido à semelhança entre as influências musicais compartilhadas em comum e ao interesse de realizar composições mais agressivas voltadas para o estilho thrash-death metal. Na proposta de composição são incorporados também elementos da escola de tendência progressiva.

http://swampy.palcomp3.cifraclub.terra.com.br/ [página da banda contendo release completo, fotos e duas músicas]

Indicação: Christian Tier

LETRAS TRADUZIDAS Paradise Lost [1991]


> GOTHIC - GÓTICO

Negando nosso nervosismo
A tensão da frustração engana
O passado era claro, onde os
pensamentos eram brandos
Hoje o horror está vivo.
Devagar passa o horror atemporal
Vidas cheias de medo
O lamento de minhas lágrimas
enterraram o passado
Vivemos esses anos todos
esperando pelo chamado
Pela vida que expira passiva hoje.
Vamos sofrer infinitamente
A luz está fosca atrás de nós
Sombras aparecem e somem
Uma barragem de caminhos
sevagens
Só filtráveis pelas trevas

sexta-feira, outubro 20, 2006


Sem linhas nem bordas, apenas sombras e luzes.... como fumaça

> A composição da Mona Lisa é simples: uma mulher sentada tranqüilamente em uma cadeira na frente de uma paisagem [bem estilo 'the end complete' - obituary, diga-se], seu corpo formando um triângulo bem marcado. Está vestida de modo simples, suas finas vestes têm um colorido suave e não usa jóias.
Leonardo Da Vince acreditava que a alma de uma pessoa tranaparece no olhar. O de Mona Lisa é o bondoso e irônico e parece sempre seguir o observador. O significado de seu sorriso é menos óbvio.
Da Vinci decidiu eliminar os contornos com que os artistas da época delineavam suas figuras. Ele moldou a Mona Lisa com luz e sombras.
A técnica é chamada de sfumato. O próprio artista escreveu que seu método era "sem linhas ou bordas, como a fumaça".

segunda-feira, outubro 16, 2006

Um novo começo!!!!!

> O que antes era no papel, deathfrontier zine/deathmetal fanzine/atituderock zine, agora virou digital.

Mas o conteúdo, e a fidelidade ao metal, continua intacto.

Bandas do undeground nacional interessadas em divulgar seu trabalho: mandem material.