sábado, fevereiro 24, 2007

ARCH ENEMY

Os suecos do Arch Enemy, que se apresenta no Brasil (São Paulo e Belo Horizonte) no início de fevereiro, são definitivamente estranhos. A banda gosta de chamar o estilo que criou de death metal melódico - nada mais díspar. Misturam elementos que vão do new ao thrash metal, passando por progressivo e heavy metal tradicional. O "frontman" deles é uma mulher, que canta como se incorporasse Linda Blair, de "O Exorcista".
[fonte:UOL Música]

A banda, que já tem mais de dez anos de estrada, está completando 2 anos de turnê para divulgação do seu mais recente trabalho: "Doomsday Machine" - 2005. - Essa vinda ao Brasil ocorreu no dia 2 de fevereiro ["Com peso extremo e solos, Arch Enemy faz típico show de heavy metal em São Paulo" - uol música], e mostrou o quanto é animal e criativo o Arch Enemy. Peso, melodia, porrada, climas, ... não entendo como a vocalista Angela Gossow canta daquele jeito [!!!] ...

Outro grande referencial da banda é o guitarrista Michael Amott, que já fez parte de um dos grandes nomes do death metal e grindcore/splatter da década de 90: Carcass

Myspace: http://www.myspace.com/archenemy

sexta-feira, fevereiro 23, 2007

FESTIVAL BAGUAL ROQUE PAULERA

A noite da barulheira estava garantida em Santiago. Em um 10 de fevereiro extremamente quente e insuportável, a cidade serviu de palco para a primeira edição do festival Bagual Roque Paulera. Mas o calor não intimidou o público headbanger, que lotou as dependências do "inferninho" do Círculo Militar Santiaguense para prestigiar as 7 bandas que fizeram a festa, sendo que todos os ingressos foram vendidos.
A primeira banda a subir no palco para abrir a noite, foi a Hardwest (Santa Maria-Rs), tocando um repertório repleto de composições própiase cantadas em português, já no início colocou a casa a ferver.
Dando um toque de blasfêmia e extremidade no festival, a Scarpast (Santa Maria-Rs), nos presenteia com seu death/doom de muita qualidade por sinal, mostrando porque são respeitados por aí. O vocalista Patrick várias vezes virou uma cruz de ponta para baixo.
Logo depois, uma surpresa, a banda Modess Punk Rock (Santiago-Rs), vencedora da 2° Santiago Rock Festival, entra para tocar seu som muito influênciado por Ramones, apesar dos poucos punks lá presentes, a banda foi bem aceita. A Anlis foi a representante do gothic metal, de cara nova com a entrada de Humberto Berwagner (baixo, ex-Obictus), tocaram músicas que estarão na sua primeira demo "The Bitter End". O interessante nesse show, foi quando, inexplicavelmente, Marcus Vinícius (vocal/guitarra) atirou sua guitarra ao público!.
Dando sequência, a banda Infinity (Ibirubá), vem para mostrar seu metal melódico, além de suas composições própias, tocou covers de bandas como Primal Fear, Helloween, Dream Theater etc. Rodrigo Barrow mostrou porque é um vocalista respeitado, mesmo perdendo a voz no dia anterior, fez um show impecável com seu vocal extremamente agudo. Uma das bandas mais esperadas, a Iron Maiden cover (Ijuí), sobe ao palco para tocar os maiores clássicos da donzela, com Alex Dickinson nos vocais, mostrando um vocal igual ao de Bruce Dickinson, a banda levanta o público novamente, sem falar na presença de palco de Alex, que é um show à parte.
Para encerrar o evento, a banda Obictus (Santo Angêlo) traz seu trash metal com covers de bandas como Sepultura e Pantera, apesar de cansada, a galera agitou até o fim, pra fechar o festival com chave de ouro.
Após o show, uma boa cerveja e todos retornam a seus lares anciosos para a próxima edição em Setembro.
Christian Tier

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

AKASHIC

O Akashic é formado por Marcos de Ros (guitarra), Rafael Gubert (vocal), Fábio Alves (baixo), Éder Bergoza (teclado) e Maurício Meinert (bateria). A banda leva dois álbuns na bagagem, os excelentes "Timeless Realm" (2001), e "A Brand New Day" (2005). Fazendo um prog metal executado com técnica e maestria por seus integrantes, é uma das bandas que veio pra provar que prog metal não é só demonstração de técnica, mas também uma boa dose de feeling. Confira a entrevista com o vocalista Rafael:

deathfrontier df: Se analisarmos a tragetória da banda veremos que houve uma certa demora para os lançamentos deTimeles Realm e A Brand New Day, o que aconteceu?
Rafael: Na verdade, a demora ocorreu em virtude de problemas que pouco tiveram a ver com a banda em si, o segundo cd foi gravado no início de 2003, mas infelizmente a gravadora (frontline) não lançou o cd, até que apareceu a Hellion, que já tínhamos trabalhado no cd anterior, e adquiriu os direitos, portanto o cd só foi lançado em 2005.


deathfrontier df: Em "A Brand New Day", notamos faixas bem distintas, passando por uma fusão de vários estilos, como vocês chegaram a esse resultado?
Rafael: O Akashic é uma banda que não está preocupada em rótulos, apenas gostamos de tocar juntos, portanto, uma idéia é sempre desenvolvida, independentemente da forma que ela possa soar, no final, se todos gostam, já é uma música do Akashic.

deathfrontier: Como foi trabalhar com Luiz Barros(Tarântula) na produção?
Rafael: O Luíz é um grande músico, um produtor excelente e um grande amigo.
Tivemos a oportunidade de gravar o primeiro cd no estúdio dele, em Portugal, e amamos o resultado, quando pensamos em gravar o segundo cd, ligamos para ele, ele aceitou de imediato vir ao Brasil, ele sabe exatamente como a banda deve soar

deathfrontier df: Como foi a aceitação de "A Brand New Day" no Brasil e no exterior?
Rafael: No Brasil a aceitação foi bastante boa, no exterior teremos uma noção mais exata nessa viajem que estamos fazendo, depois te respondo... (risos)


deathfrontier df: Nos conte sobre a experiência ao lado do Evergrey e Pain of Salvation.
Rafael: Foi ótimo, excelentes bandas, um show numa casa que oferece perfeitas condições (Via Funchal), e um público quente, esse show vai ficar marcado na trajetória do Akashic, com certeza.

deathfrontier df: Fale-nos um pouco mais sobre o Trio de Ros, banda que deu origem ao Akashic.
Rafael: O Trio De Ros era uma banda instrumental que gravou dois cds, na sua formação contava com Marcos de Ros e Fábio Alves, além do primeiro baterista do Akashic, Sandro Stecanella, foi uma banda muito importante aqui na região, parece que foi uma quebra de paradigma, todos ficaram pasmos quando viram esses rapazes tocando.


deathfrontier df: Aproveitando a oportunidade, já que estão indo para Alemanha amanhã, qual é o motivo da viajem?
Rafael: Vamos divulgar a banda, na primeira vez, levávamos na bagagem apenas uma demo-tape, e conseguimos lá uma gravadora. Agora, já são dois cds, além de um vídeo clipe recém lançado, temos boas perspectivas.


deathfrontier df: Quais são os planos para o futuro?
Levar o som do Akashic pra mais e mais gente! Sempre!
No momento temos essa divulgação na Europa, 2007, provavelmente um novo cd, e 2008, 10 anos de Akashic, provavelmente o nosso DVD.

Christian Tier