quarta-feira, maio 21, 2008


DESCANSO

Alessandro Reiffer

lentidões roxas
de exaustas marchas fúnebres
luas cheias exauridas
decadentes
irreais
em sono morno de felinos negros
em frio de sóis sobre campos longos
cantos langues
sombriamente celestiais
fundos lagos
de sonhos parados
coaxam sapos
versos em sinais
todos lentos e cansados
como sangues de lábio em asas
como aves e névoa em taças
e venenos infernais
vinhos verdes
rosas fadas
se derramam das estrelas
choram morrem
olhos-noites de tristezas
em réquiens musicais
de amor negro e devastado
de um mundo já esgotado
em verbo e horas lentas
e finais...

terça-feira, maio 13, 2008

......................................................................


Dark Tranquility - "Alone"

Me " deixe morrer ", eu chorei como a cortina caia
e eu encarei em aflição o mundo antes de mim
Meus olhos chorões não puderam agüentar para contar
ou o reino quebrado em ruínas antes de mim

O que restou as terras que eram?
Uma pérola no ninho de recordações
Sempre ido ...departed pelas mentes de homem

Comedor de carniça, alimentando no sangue de sua mãe,
Parasitas de vida, com meu coração condeno eu
seus modos ignorantes

Como as folhas das árvores altas
Eu murcho e caio,
Agüentado por ventos outonais
para meu corredor funerário

Eu estou todo só no aperto da tristeza silenciosa

Me fui falado a vida de honour
e que therein que eu acharei
mas se tudo que eu vejo são escuridão,
me deixe morrer e acorde a cortina
Como a lâmina vislumbrando antes de mim,
arrulhos cantando de perda
Sussurrando " Morte é seu redentor
ao Paraíso perdeu " você

Gênero humano, evoker de inferno,
Me deixe queimar seu honoured Coroam de Criação
e o destrona a cinzas para aeons vir

Por que eu deveria ficar aqui onde eu não pertenço?
De queimaduras de fraqueza meu dentro de ...And concha vazia

Eu me perdi à santidade da que eu preciso

Eu cumprimentarei o amanhecer que não traz nenhuma vida,
nenhuma viga delicada de sol para limpar a noite preta
Meu triste vague terminou

Eu escondo nas sombras ligação branca meu tempo,
abrigado deste mundo que rima desordenada
com a fúria de danação

Uma vez eu minha mão a luz estrelada de Eden
e a posição de céu branca aberto em uma alma que era livre
(Mas os anos voaram tão rápido como foram lançadas as sombras
e eu acordei uma manhã sem razão para ser)

Eu estou todo só na sombra do sem nome
Tristeza
Eu estou todo só dentro de um shadowfire de medo

Me leve casa para de onde mim veio
Onde eu acharei luz para alimentar minha chama de vida

Ou meu coração morrerá sem um sussurro de esperança...

DARK TRANQUILITY - BIO


O sueco Dark Tranquillity pertence ao grupo de bandas que sempre procura a inovação, a perfeição. O grupo foi formado em 1989, em Gotemburgo, quando ainda tocava death/black metal sob o nome Septic Broiler. Desde aquela época, a banda já demonstrava interesse em inovar, em não se prender aos limites do estilo. Unir a agressividade com arranjos mais calmos era uma característica, mesmo que pequena naquele momento. A garagem na casa do vocalista Anders Friden (que mais tarde seria o vocalista do In Flames) era o local de ensaios, sendo que nenhum dos integrantes sabia tocar muito bem. O primeiro ensaio aconteceu pouco mais de dois meses após a compra dos instrumentos. Mas, ao contrário dos grupos que procuravam apenas uma forma de se divertir, o Dark Tranquillity queria o profissionalismo. Em 91 a banda lança a Demo Trail Of Life Decayed para alavancar o crescimento do grupo. Seus integrantes passaram a se dedicar com força total ao aprendizado e à militância no underground. Somente em 1993, quando o grupo já tinha algum reconhecimento, o primeiro álbum foi gravado pela Spinefarm Records. "Skydancer" era puro death metal, mas trazia teclados, algo incomum para o death tocado na época. No EP "Of Chaos And Eternal Night", de 1994, o nome da banda passou a ser mais conhecido na cena. Procurando mais estrutura para atender à demanda pelo seu trabalho, o Dark Tranquillity optou por trocar de gravadora, assinando com a Osmose Records, que é especializada em bandas death. Direcionando-se cada vez mais para a mistura da música extrema com a melodia e alterações rítmicas, o Dark Tranquillity estreou no novo selo em 1995 com o disco "The Gallery".


Com o amadurecimento e as transformações musicais, o estilo do conjunto passou a ser classificado pela imprensa como "Gothenburg Sound". O título faz alusão às bandas que surgiram na mesma época na cidade sueca de Gotemburgo e não se encaixavam em um dos vários rótulos do metal. A parte lírica do Dark Tranquillity sempre versou sobre ciência, mitologia, artes, psicologia e o ser humano, temas raramente explorados na música extrema, dando outro diferencial ao Dark Tranquillity. A cada novo trabalho as músicas eram mais diretas, sempre trazendo uma carga muito forte de energia e o fortalecimento das passagens melódicas. "Enter Suicidal Angels", EP lançado em 1996, e "The Mind's I", de 1997, serviram como divisores de águas na carreira do grupo. Os dois álbuns fizeram aumentar a fama da banda, causando um "efeito clone", com vários grupos seguindo o mesmo estilo. Isto também forçou uma nova troca de gravadora, pois a Osmose Records não suportaria o crescimento acelerado da banda.


Os guitarristas Niklas e Fredrik Johansson tiveram performances muito criativas, enquanto o baterista Anders Jivarp e o baixista Martin Henriksson ajudaram com arranjos modernos, dando uma força maior ao disco. Um bom disco sempre tem seu reconhecimento, e "Projector" garantiu ao Dark Tranquillity uma indicação para o Grammy Awards na Suíça, proporcionando-os ainda a presença em tours ao lado de Arch Enemy e Children Of Bodom na Europa, e do Soilwork no Japão.


[...]