terça-feira, maio 13, 2008

DARK TRANQUILITY - BIO


O sueco Dark Tranquillity pertence ao grupo de bandas que sempre procura a inovação, a perfeição. O grupo foi formado em 1989, em Gotemburgo, quando ainda tocava death/black metal sob o nome Septic Broiler. Desde aquela época, a banda já demonstrava interesse em inovar, em não se prender aos limites do estilo. Unir a agressividade com arranjos mais calmos era uma característica, mesmo que pequena naquele momento. A garagem na casa do vocalista Anders Friden (que mais tarde seria o vocalista do In Flames) era o local de ensaios, sendo que nenhum dos integrantes sabia tocar muito bem. O primeiro ensaio aconteceu pouco mais de dois meses após a compra dos instrumentos. Mas, ao contrário dos grupos que procuravam apenas uma forma de se divertir, o Dark Tranquillity queria o profissionalismo. Em 91 a banda lança a Demo Trail Of Life Decayed para alavancar o crescimento do grupo. Seus integrantes passaram a se dedicar com força total ao aprendizado e à militância no underground. Somente em 1993, quando o grupo já tinha algum reconhecimento, o primeiro álbum foi gravado pela Spinefarm Records. "Skydancer" era puro death metal, mas trazia teclados, algo incomum para o death tocado na época. No EP "Of Chaos And Eternal Night", de 1994, o nome da banda passou a ser mais conhecido na cena. Procurando mais estrutura para atender à demanda pelo seu trabalho, o Dark Tranquillity optou por trocar de gravadora, assinando com a Osmose Records, que é especializada em bandas death. Direcionando-se cada vez mais para a mistura da música extrema com a melodia e alterações rítmicas, o Dark Tranquillity estreou no novo selo em 1995 com o disco "The Gallery".


Com o amadurecimento e as transformações musicais, o estilo do conjunto passou a ser classificado pela imprensa como "Gothenburg Sound". O título faz alusão às bandas que surgiram na mesma época na cidade sueca de Gotemburgo e não se encaixavam em um dos vários rótulos do metal. A parte lírica do Dark Tranquillity sempre versou sobre ciência, mitologia, artes, psicologia e o ser humano, temas raramente explorados na música extrema, dando outro diferencial ao Dark Tranquillity. A cada novo trabalho as músicas eram mais diretas, sempre trazendo uma carga muito forte de energia e o fortalecimento das passagens melódicas. "Enter Suicidal Angels", EP lançado em 1996, e "The Mind's I", de 1997, serviram como divisores de águas na carreira do grupo. Os dois álbuns fizeram aumentar a fama da banda, causando um "efeito clone", com vários grupos seguindo o mesmo estilo. Isto também forçou uma nova troca de gravadora, pois a Osmose Records não suportaria o crescimento acelerado da banda.


Os guitarristas Niklas e Fredrik Johansson tiveram performances muito criativas, enquanto o baterista Anders Jivarp e o baixista Martin Henriksson ajudaram com arranjos modernos, dando uma força maior ao disco. Um bom disco sempre tem seu reconhecimento, e "Projector" garantiu ao Dark Tranquillity uma indicação para o Grammy Awards na Suíça, proporcionando-os ainda a presença em tours ao lado de Arch Enemy e Children Of Bodom na Europa, e do Soilwork no Japão.


[...]

Um comentário:

Leonardo disse...

E então, porque colocaste uma foto da banda MACHINE HEAD na Bio do Dark Tranquillity?
Ab.